Hospital Regional Jesus Nazareno tem primeiro recém-nascido doador de órgãos

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Em atitude de extrema solidariedade, família autoriza doação e sensibiliza população

O ato de doar órgãos pode ser determinante para salvar outras vidas e a importância da família neste processo, em autorizar a doação, é essencial. A partir da sensibilidade da família doadora, o Hospital Regional Jesus Nazareno, em Caruaru, realizou a primeira captação de órgãos da história da unidade, nesta terça-feira (28). Também foi o primeiro caso de recém-nascido doador registrado em Pernambuco no ano de 2023.

O recém-nascido estava na Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) do hospital e foi diagnosticada a morte encefálica. Após os protocolos realizados, e em contato com a Organização de Procura de Órgãos (OPO), foram captados o fígado e os rins para doação.

“Nós queremos agradecer o acolhimento dessa mãe, que mesmo diante do luto do seu filho, da perda, teve a sensibilidade e fez a doação, dando a oportunidade de ajudar outra criança para que ela fosse salva. Ressaltamos que o Jesus Nazareno é uma instituição parceira na doação de órgãos e trabalharemos a sensibilização da população para que mais vidas possam ser salvas a partir deste ato”, destacou o diretor-geral do HRJN, Dayvid Epifanio.

“Na maioria das vezes, a doação de órgãos pode ser a única esperança de vida ou a oportunidade de um recomeço e quem decide é a família doadora. A Central de Transplantes agradece pelo ato de generosidade dessa família e a todas as outras que contribuem pela diferença na vida das pessoas que aguardam em lista de espera no estado”, reforçou Melissa Moura, coordenadora da Central de Transplantes de Pernambuco.

DADOS DE PERNAMBUCO: em Pernambuco, no ano passado, foram realizados 1375 transplantes, entre órgãos sólidos e tecidos. Atualmente, o estado tem 2988 pessoas aguardando um órgão (dados de outubro). Pode ser doador qualquer pessoa que venha a morrer por morte encefálica e que sua família autorize a doação dos órgãos ou tecidos. Algumas poucas doenças, como alguns tipos de câncer e o HIV, impedem a doação. Para doar córneas, o doador pode ter tido morte com coração parado.

Foto: Divulgação/Ascom

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