Dados da OMS apontam que 9,3% da população brasileira passa por algum transtorno na saúde mental

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Médico alerta para sinais que indicam problemas com a saúde mental

Um levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou que um em cada quatro brasileiros já enfrentou ou enfrenta algum transtorno mental ao longo da vida. De acordo com os dados, cerca de 9,3% da população sofre de problemas associados à ansiedade ou depressão. Esse número revela que hoje o país tem um dos piores índices de saúde emocional no mundo.

Diante disso, o primeiro mês do ano vem com um alerta voltado para os cuidados com o bem estar da mente. Segundo o médico de saúde mental credenciado ao Cartão Saúde São Gabriel, Marco Viegas, é importante se atentar aos sinais que podem indicar problemas com a saúde mental. “Quando a ansiedade prejudica o sono, apetite, humor, relações e/ou trabalho, é sinal de que algo está errado, sendo chamada de ‘ansiedade patológica’. Para lidar com o cotidiano estressante, é preciso ter noção do que é normal e do que está em excesso, sendo de fundamental importância o acompanhamento psicoterapêutico, manejando nossas angústias e emoções,” destaca.

O especialista chama atenção para outros fatores, como alteração do apetite, indisposição, dores crônicas e variações de humor, que podem estar relacionados ao problema. E ressalta, que esperar que a situação se agrave não é o caminho. “Buscar ajuda para tratar a saúde mental não é sinal de fraqueza, é sinal de sabedoria e preocupação com seu futuro e de todos que estão à sua volta”, completa.

Além disso, o médico destaca que para a prevenção ou tratamento, é essencial focar na mudança de hábitos, como incluir ações de lazer e melhoria da alimentação e relações afetivas. “Precisamos destacar que uma rotina que envolva atividade física regular, dieta balanceada, trabalho saudável e lazer possui chance de sucesso muito maior que apenas tomar a medicação, já que estaremos estimulando a produção natural dos hormônios do prazer através de todas essas atividades citadas, não dependendo apenas das medicações”, finaliza.

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