Feirantes relembram Parque 18 de Maio na última gestão de Zé Queiroz: “Entregue às baratas!”

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Assaltos, rapas, incêndios, prostituição, tráfico de drogas, imundice e desordenamento foram apenas alguns dos tantos problemas, que foram apontados pelos feirantes que atuavam no Parque 18 de Maio no período em que o ex-prefeito Zé Queiroz esteve responsável pelos destinos de Caruaru, pela última vez – de 2012 a 2016.

Com a condição de não terem os seus respectivos nomes revelados por medo de possíveis represálias, durante a realização da Feira da Sulanca, desta sexta (20), eles relembraram as condições de infraestrutura da época também detonando o conteúdo que foi apresentado pelo atual candidato à Prefeitura, no seu programa eleitoral, que foi exibido na noite dessa quinta-feira (19).

“No guia eleitoral, tudo é muito bonito e perfeito. Mas quem tem memória, recorda muito bem o que era esse Parque 18 de Maio, no último governo de Zé. Resumindo: Entregue às baratas! Um verdadeiro caos, com os feirantes tentando vender na lama, os compradores sendo roubados em plena luz do dia, as gambiarras de energia comendo soltas no setor da Brasilit, adolescentes usando crack à beira do Ipojuca e os veículos um por cima do outro, porque não se havia estacionamento. Quem vivencia de verdade o Parque 18 de Maio não vota em Zé Queiroz!”, criticou uma feirante.

Um sulanqueiro, que também preferiu ficar no anonimato, creditou à gestão Zé Queiroz à queda no faturamento do Parque 18 de Maio. “Quem trabalha por aqui desde aquela época recorda bem que não se havia cumprimento de horário em realização ao funcionamento da Sulanca. Todos faziam o que queriam, porque Zé Queiroz não tinha pulso. Estava apenas preocupado em transferir a feira de local para simplesmente matá-la de vez levando também, de quebra, as lojas do comércio à falência. Resultado: os consumidores passaram a comprar ainda mais em Toritama e Santa Cruz prejudicando o nosso movimento”.

Assim como relataram reportagens da época, outro feirante do Parque 18 de Maio confirmou a infraestrutura precária a que eram submetidos os comerciantes e compradores do Parque. “Pensa que naquela época se havia banheiro disponível para todos fazerem as suas necessidades? Já flagrei muita situação constrangedora a olho nu! Banheiro, estacionamento, segurança, iluminação, horário, limpeza, dignidade? Eram tudo lenda no período Queiroz. Assim como é lenda, o que ele está prometendo agora no seu guia! Cai quem quer, mas eu mesmo não!”.

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