
A cantora Preta Gil morreu neste domingo (20), aos 50 anos, após complicações decorrentes de um câncer colorretal. Ela estava em tratamento desde janeiro de 2023, quando recebeu o diagnóstico da doença. Ao longo de dois anos, compartilhou com o público detalhes do tratamento, que incluiu cirurgias complexas, sessões de quimioterapia, internações e uma série de intercorrências clínicas.
Em janeiro de 2023, Preta foi diagnosticada com câncer no intestino. Inicialmente, passou por uma cirurgia de grande porte e uma histerectomia total abdominal. Em seguida, realizou sessões de quimio e radioterapia. No final daquele ano, chegou a anunciar a remissão do tumor, mas a doença voltou em agosto de 2024, atingindo outros órgãos: dois linfonodos, o peritônio e o ureter.
Na tentativa de seguir com o tratamento, buscou uma segunda opinião médica no exterior e realizou uma nova cirurgia, desta vez com duração de 20 horas, para retirada dos tumores. O procedimento foi feito nos Estados Unidos, no hospital Memorial Sloan Kettering Cancer Center, referência internacional em oncologia.
Internações e complicações graves
Durante o tratamento, Preta enfrentou diversas complicações. Em 2023, sofreu um choque séptico e precisou ser internada na UTI. Na ocasião, foi submetida a uma cirurgia de emergência e precisou usar uma bolsa de ileostomia — procedimento que desvia o fluxo intestinal para fora do corpo por meio de uma abertura abdominal. Posteriormente, chegou a realizar a cirurgia para reversão da bolsa.
A cantora também relatou dificuldades com a resposta ao tratamento quimioterápico, o que a levou a considerar terapias alternativas e medicamentos ainda não disponíveis no Brasil.