Semas e CPRH realizam oficina para avaliar conservação de escorpiões no estado

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Reunião teve como objetivo categorizar espécies de escorpiões encontradas em Pernambuco, de acordo com o risco de extinção

A Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha de Pernambuco (Semas-PE) e a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) promoveram nesta quarta-feira (20) uma oficina para avaliar o atual estado de conservação das espécies de escorpiões em Pernambuco.

A reunião incluiu como participantes professores e estudantes de pós-graduação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Federal da Paraíba (UFPB), da Bahia (UFBA), do Acre (UFAC) e estadual de Goiás (UEG).

O objetivo da oficina foi mapear e classificar as espécies de escorpiões presentes em Pernambuco de acordo com o nível da ameaça de extinção e atualizar as listas de ocorrência de cada espécie no estado, além de desenvolver metodologias para auxiliar na conservação do animal.

Mediada pela coordenadora executiva do projeto, Patrícia Ferreira, e pelo coordenador científico, Geraldo Barbosa, a reunião, em formato híbrido, se debruçou sobre uma lista com 16 espécies encontradas pela CPRH. Nessa lista, a agência pré-classificou 11 dessas espécies como situação de conservação pouco preocupante (LC).

Em seguida, os pesquisadores e estudantes integrantes da oficina, que estavam presencialmente na Semas ou participaram no formato remoto, abriram uma discussão para debater e classificar as outras cinco espécies documentadas.

Para concretizar a classificação, os participantes analisaram as localidades, ecossistemas e biomas nos quais as espécies foram encontradas e, com essas informações coletadas, debateram em quais categorias de conservação cada uma melhor se encaixaria.

As classificações principais variam entre ‘pouco preocupante’ (LC), ‘criticamente em perigo’ (CR) ou, caso falte alguma informação relevante acerca da espécie, em ‘dados insuficientes’ (DD). No fim, a equipe categorizou quatro espécies e classificou uma delas como inválida, retirando-a da lista.

Bárbara Lopes, assistente técnica da Semas, que também acompanhou a oficina, ressaltou a importância da reunião. “A elaboração de listas de espécies ameaçadas de extinção desempenha um papel fundamental na formulação de políticas públicas e no papel do Estado em proteger a biodiversidade. Essas listas servem como ferramentas de gestão, essenciais para identificar quais espécies enfrentam riscos significativos de desaparecer. E também direcionar recursos e esforços para conservação das espécies”, disse.

Segundo ela, ao priorizar a proteção das espécies ameaçadas, o Estado pode promover a manutenção da diversidade biológica, contribuir para a estabilidade dos ecossistemas e garantir a oferta contínua de serviços ecossistêmicos vitais.

Foto: GCom Semas-PE.
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