Zé Queiroz e a frente ampla em prol de si próprio

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Em véspera de eleição o eleitor escuta de tudo, aparece candidato que adormeceu durante os últimos tempos e agora quer posar como o salvador da pátria. Com belos discursos e retóricas, de juntar, somar, trazer, agregar e ainda uma tem uma tal de expressão muito corriqueira entre os tempos modernos: a frente ampla! Expressão belíssima, onde visa juntar todos contra um determinado candidato. Ai que nasce o contraditório e o jogo de cena. Alá Odorico Paraguaçu e tantos outros personagens do folclore da política brasileira, o discurso só serve pra vender ilusão e na prática é zero.

Vamos começar pela federação PSOL-Rede que vem de modo bem atuante construindo a pré-candidatura da psolista Michele, junto com os demais companheiros. Onde foi pega de surpresa, através das redes sociais, quando o pré-candidato do PDT, José Queiroz, bravatou afirmando que já tinha o apoio da federação, ora, foi logo desmentido pela própria presidenta, Michele.

Outro exemplo que ganhou a mídia estadual nos últimos dias, também, foi a forma sorrateira que o clã Queiroz tentou tratorar o União Brasil em Caruaru, através do Presidente Nacional do PDT, Carlos Lupi, trocando o partido, feito Judas trocou Jesus em moedas, sem nenhum tipo de conversa com os personagens que fazem o partido na cidade, o jovem Raffiê Dellon e o comunicador Dilson Oliveira.

E para não dizer que não falamos das flores, outro exemplo é o próprio Republicanos, que tem um candidato pré-lançado, que é o Delegado Erick Lessa, mas, toda entrevista, José Queiroz afirma que o partido já está definido em seu palanque. Que postura coletiva é essa? Quer dizer que o importante é somar, juntar, porém, que seja em torno do rei sol, da estrela máxima e nunca dos demais atores da política caruaruense.

Será que o possível candidato José Queiroz, dono de uma história longa na política de Caruaru, no alto dos seus 82 anos de idade, completando 83 anos no final deste ano, precisa mesmo passar por tudo isso? Os dois únicos eventos realizados até agora comprovaram as limitações de mobilização, de grupo, de juntar pessoas. O primeiro evento, organizado e com convidados para ver o Prefeito João Campos (PSB). O Segundo, com uma militância desmotivada, e oriunda do Movimento Sem Terra.

É dessa forma que se vai para uma disputa majoritária? Sem mandato, sem grupo político, sem poder de articulação e ainda tratorando aqueles que poderiam ser verdadeiros colaboradores de uma pré-campanha que já se mostrou limitada, sem planejamento e solta feito biruta de aeroporto. Se na oposição estão assim, avaliem num suposto governo? A política e os tempos mudaram, e parece que alguns dinossauros do jogo não compreenderam ou não querem compreender. Aguardemos as cenas dos próximos capítulos.

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